O primeiro dia de aula estava chegando, mas sinceramente eu não estava nem um pouco ansioso. Havia repetido o ano, mas não me importei tanto porque eu sabia que tinha muitas gatas que iam fazer a mesma série que eu, inclusive uma das garotas mais populares e gostosas do colégio, a Natalie… Tirei sua virgindade quando ela tinha 15 anos, foi só um lance, como com todas as outras meninas, mas ela ficou toda magoadinha, como se ela não soubesse que não era a única. Só de pensar que as férias haviam acabado e que ia começar todo aquele inferno novamente não me animava nem um pouco. Eu morria de vontade de ficar mais tempo lá na Espanha, mas eu fui obrigado a voltar para a realidade e faltavam apenas dois dias para o inicio das aulas.
Pronto, os dois dias se passaram tão rápido e lá estava eu acordando super cedo novamente pra ir pra o mesmo lugar de sempre. A única coisa que me deixava animado era conhecer as novatas que iam chegar, mas havia um problema, tenho certeza que a Natalie iria acolher as mais gatas e tentar afastar todas de mim, sabendo que eu iria tentar algo. Desde o que fiz com ela, ela resolveu tentar “arruinar” algumas das minhas tentativas, mas nada difícil demais pra mim, rapidinho eu conseguia conquistá-las. Cheguei na escola, e primeiramente dei logo de cara com a linda da Natalie, mas não foi bem isso que me interessou, havia uma garota ao seu lado, muito gata por sinal, falei com elas e só pra variar a Natalie foi bem grossa comigo. Eu já sabia que ia ser um pouco difícil pra conseguir a novatinha ali. O estranho mesmo foi quando eu a beijei na bochecha, eu senti uma coisa diferente. Acho que eu comi alguma coisa ontem que não me fez bem. Enfim, depois da Nat quase me expulsar dali a ponta pés, decidi sair, mas levando aquela estranha sensação.
Andei um pouco e logo, reencontrei mais alguns amigos, mas eu tava sentindo uma sensação de que todas as meninas estavam me olhando, não que não acontecesse antes, mas era como se agora eu fosse mais que o centro das atenções. Talvez as férias e a viagem tivessem me deixado mais charmoso. Fui para a sala, quando cheguei vi que a novata super gata estava na mesma sala que eu, até me levantei pra falar com ela novamente, mas o sinal tocou e a professora chegou à sala muito rápida. Voltei para o meu lugar e a professora logo soltou uma piadinha sem graça: “Você por aqui de novo senhor Vinicius ? ” e então todos riram, eu não soube o que falar no momento pra retrucar, mas depois eu preparo uma coisinha especial para ela. Olhei para a novata e percebi que ela não tinha entendido muito bem o que a professora tinha falado, ou então, ela não achou graça nenhuma naquilo.
Eu tava louco pra que tocasse para poder ir falar com ela, mas não sabia se ia conseguir, porque a Nat estava na mesma sala que eu agora. A minha sensação estranha havia passado, não sabia o que tinha acontecido. Demorou um pouco, mas tocou e logo eu me levantei pra falar com a garota:
— Oi, você esqueceu de me falar seu nome, linda..
— Não que seja da sua conta, mas o nome dela é Isabela - Chegou a chata da Natalie pra me atrapalhar de novo.
— Olha, eu estou falando com ela e não com você Natalie. Dá pra você parar de se meter sempre que eu tento conversar com uma garota? - Respondi secamente porque aquilo já estava começando a me irritar.
— Ei, ei, vocês vão brigar de novo? - Falou a garota
— Não, claro que não! Né Vinicius? Que tal você voltar pro seu lugar? A próxima aula já vai começar. — bobona da Nat retrucou
Eu à mutilei com os olhos e fui pro meu lugar, mas eu ia conseguir um tempo com aquela menina, a Natalie não ia ficar pra sempre grudada com a garota, uma hora ela ia sair de perto. Não tentei mais falar com ela e nem sabia por que tava me importando tanto com aquilo ainda no primeiro dia. Acabaram as aulas e fui para casa.
Vi um caminhão ao lado da minha casa assim que cheguei de viagem, mas não fiquei tão interessado em saber quem era que tava se mudando pra aquela casa, se bem que me importava um pouco, pelo fato de as vezes eu levar algumas garotas para lá quando ainda não tinha ninguém na casa. Estava passando por lá quando estava indo pra casa, e então vi um garotinho jogando bola no quintal, sem querer ele deu um chute e a bola foi parar na calçada, eu chutei de volta:
— Valeu cara! — Ele agradeceu.
— Ah, sem problemas.. Você é novo aqui né? — tentei puxar assunto.
— Sou sim, eu e a minha família chegamos ontem… Você mora aqui por perto?
— Ah cara, a cidade é tão pequena que todo mundo por aqui mora perto — Nós rimos. — Moro ali, vizinho — Apontei para a casa logo ao lado da dele.
— Qual o seu nome? — Ele me perguntou
— Vinícius e o seu?
— Meu nome é Kevin.
— Tenho que entrar, se você ou sua família precisar de alguma ajuda, é só bater lá em casa. —Falei, tentando ser legal.
Ele acenou com a cabeça e sorriu. O baixinho devia ter uns 10 anos, eu acho. Queria perguntar se ele tinha irmã mais velha, mas minha inconveniência por hoje já esgotou.
— Você não quer vir jogar bola comigo mais tarde? — Ele perguntou com um sorriso inocente no rosto. É óbvio que ele quer ter amigos novos, mas da minha idade ele não conseguirá muitos... Se bem que poderá ser uma boa maneira de descobrir se ele tem alguma maninha mais velha.
— Claro, venho aqui às 16:30 ok? — Forcei um sorriso.
— Tudo bem, vou esperar.
Me despedi e fui pra casa.
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